Polícia Federal prendeu no início da manhã de hoje, dia 30 de março, em Ponta Porã, uma cidadã paraguaia em cumprimento a mandado de prisão preventiva para fins de extradição, expedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), por crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa ligada ao narcotráfico internacional.
De acordo com o mandado, ela proprietária de várias empresas, todas no Paraguai, dedicadas à lavagem de dinheiro, entre elas, agências de viagem.
O pedido de prisão originou-se de investigação da Promotoria de Justiça e Secretaria Nacional Antidrogas (SENAD) do país vizinho, após uma ação contra o Tráfico de Drogas realizada em 2016 na cidade de Pedro Juan Caballero, na fronteira com o Brasil através de Ponta Porã.
Aquela ação envolvia a empresa COMTECPAR que, dentre outros negócios, fornecia materiais e produtos ao governo paraguio, bem como, importava e exportava armas e munições.
Em 2013, a empresa COMTECPAR apareceu no noticiário paraguaio em virtude de transações comerciais impróprias de munições e artefatos de guerra, como granadas e projéteis de armas calibre .50 (capazes de atravessar paredes de concreto e blindagem de carro-forte).
No Brasil, a empresa teria comercializado armamento pesado para da maior facção criminosa brasileira.
A paraguaia, que reside no Brasil há 40 anos, dedicava-se à venda de produtos de beleza de porta em porta e em sua casa. Contudo, seu nome figura como proprietária de uma empresa que movimentou valores acima de R$ 200 bilhões de guaranis, algo em torno de R$ 143 milhões de reais. E, contra a qual há difusão vermelha pela Interpol.
Ela foi presa saindo de sua residência e aguarda ser extraditada para o país vizinho nos próximos dias, logo após os trâmites legais.
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