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MÚSICA

Italo Cassio brinca com caso de um triplo corno na música "Rosinha Phoderosa"

Na pegada nordestina da pisadinha, canção é a maior história de chifre do Brasil

28/05/2022 09h04Atualizado há 3 anos
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Com muito bom-humor a sabedoria popular é perspicaz ao dizer que "um homem sem chifre é um animal indefeso". Imagine então um cidadão que foi traído por três vezes, envolvendo sogro, sogra e até uma mulher da luz vermelha. Esse tem defesa de mais e história para contar na vida. É com esse contexto que o cantor e compositor Italio Cassio brinca na nova música "Rosinha Phoderosa".

 

 

"Se eu soubesse onde essa história ia dar
Sem meu Chevett não ia
E nem seria um triplo corno"

Ele é enfático ao dizer que é "a maior história de chifre do Brasil". Conhecido pela pegada do rock e pop rock, desta vez Italo Cassio decidiu apostar na levada nordestina do piseiro e pisadinha que é sucesso em todo país. "Eu tenho influência da música do nordeste em casa, sou presidente do Centro de Tradições Nodestinas local".

E completa sobre a mudança de estilo na canção que "não é uma 'pena que eu mudei de estilo', na verdade eu estou agregando. Eu toco de tudo quanto é coisa, não tenho vergonha de aparecer e aprender. Canto rock, pop, MPB, sertanejo, forró, o que vier a gente canta".

Outra característica forte de Italo presente em "Rosinha Phoderosa" é o humor. Até porque para falar de chifre, tem que ser na boa. "Sempre tive essa veia, gosto de fazer música de humor. Não é primeira nem a segunda, acho que é a décima que escrevo nesse sentido".

Curiosamente a canção começou a ser escrita há dez anos. "Tinha a letra mais pesada, era um tempo em que se poderia falar mais besteira, fui adequando ela nesse tempo e ela ficou em um limbo da minha cabeça". Certo dia Italo Cassio estava na casa de amigos assistindo a um jogo e cantou a música. Os parceiros gostaram, um deles bancou a gravação e distribuição, fechou parceria e agora é só torcer pelo sucesso.

Confira "Rosinha Phoderosa" de Italo Cassio:

 

Tudo começa com um homem que se envolve com a "mulher da luz vermelha" citada na canção e negocia com o cafetão para ter compromisso mais sério com a dama. Ele então deixa a esposa, dá o Chevette como pagamento pela "Rosinha Phoderosa" e dá como única condição não poder ser chifrado.

Aí o problema começa. Tendo em vista o histórica da Rosinha, não demoraria muito para o combinado ser descumprido. Certo dia ao chegar em casa, o homem encontra uma bota tamanho 44 que pertence ao sogro. Para complicar ainda mais, o dono dos sapatos estava "encaibrando a Rosa".

Então na tentativa de resolver toda situação, o homem vai para o "zonão" acompanhado do sogro, onde tem nova surpresa. Lá, a sogra comandava os negócios feitos no salão e a mulher, que ele havia trocado pela mulher da luz vermelha, estava aos beijos com a Rosinha. No final, elas formaram um casalzão e o homem ficou como triplo corno sem o Chevette.

Letra:

Me enrabichei com uma mulé da luz vermeia
Negociei com o cafetão seo Zé do Bode
Até que a Rosinha de longe não era feia
Mas já falei que me chifrar ela não pode

Tá vendo a encrenca que arrumei
Troquei meu Chevette pela Rosa
Da minha patroa eu larguei
Me ajuntei com a Rosinha Phoderosa

Maldito troço embolado
Eu tô lascado
Meu sogro armado
Eu tô perdido agora eu trompei no farpado

Olha o enrosco onde eu fui me enfiar
Minha véia eu fui deixar
E paguei uma de louco
Será que um dia vai ter como descoisar
Onde esse rolo vai parar
Se ela então me der o troco

Chegando em casa vi uma bota embocada
44 era o tamanho da danada
E o desgramado que tava encaibrando a Rosa
Era o meu sogro dando uns pega na cremosa

Tá vendo a encrenca que arrumei
Troquei meu Chevette pela Rosa
Da minha patroa eu larguei
Me ajuntei com a Rosinha Phoderosa

Maldito troço embolado
Eu tô lascado
Meu sogro armado
Eu tô perdido agora eu trompei no farpado

Olha o enrosco onde eu fui me enfiar
Minha véia eu fui deixar
E paguei uma de louco
Será que um dia vai ter como descoisar
Onde esse rolo vai parar
Se ela então me der o troco

Então meu sogro e eu descemo pro zonão
Só pra tentar apaziguar a situação
Chegando lá quem vejo na recepção
A filha dele com a Rosa ali dançava
E minha sogra comandava as rapariga no salão
Agora a Rosinha e a patroa moram junta
Colando boca com boca elas formaram um casalzão

Olha o enrosco onde eu fui me enfiar
Minha véia eu fui deixar
E paguei uma de louco
Se eu soubesse onde essa história ia dar
Sem meu Chevett não ia 
E nem seria um triplo corno

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